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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Literatura em Cordel

 Migração do meu sertão


Hoje quero lê falar
uma rima bem bonita
De pessoas que eu vi
feito aquela Carmelita
Menina desenrolada,
arretada esteticista
Que vivia no sertão
feito Maria bonita

O sertão é tenebroso,
coisa ruim de se viver
Por isso Carmelita,
se danou logo a correr
Ela com suas trouxas
presa em cima da cabeça
Fez prece ao santo
para que algo aconteça

Ela disse: Seu menino,
venha logo socorrer
Todo esse povo da seca
que nada deixa crescer
Pelo menos manda chuva
por favor me obedeça
Me tire essa angustia
antes que eu enlouqueça

Com 8 filhos do lado,
todos com muita fome
Sempre educou eles
sem precisar de homem
Apesar de não mudar 
o clima do meu sertão
Vi esperança raiar
dentro do seu coração

Carmelita era persistente
Mulher forte, batalhadora
No sertão lhe faltava tudo
Por isso buscou melhora
Seu Santo não respondeu
E os filhos suplicavam
Ou eles passavam fome
Ou todos juntos migravam

Não havia outra opção
A resposta não chegava
Já com as trouxas na cabeça
Todos juntos se mudaram
Lá ia então carmelita
Com os 8 filhos do lado
Na carroça de um caminhão
Todos juntos sentados

A viagem foi demorada
Mas uma hora ela chegou
Admirada com o que viu
Abriu a boca e falou:
“Meu santinho que cidade grande
Nunca vi algo assim
Tenho que tomar cuidado
Se não me perco aqui”

Os seus filhos nem lembravam

Que um dia sentiram dor
Ficaram todos assustados
Quando viram um elevador


Com os olhos arregalados

Falaram " nossa que bonito"
Que algo interessante
Esse treco esquisito

Em um predio muito alto

Com uma vista bem bonita
Logo logo conseguiu
Um emprego Carmelita

Quando conseguiu seu emprego

Soube logo o que fazer
Comprou coisas deliciosas
Para seus filhos comer
Quando conseguiu seu emprego
Soube logo o que fazer
Comprou coisas deliciosas
Para seus filhos comer

Era tudo muito novo 
Por isso ela se assustou 
Mas com o passar do tempo 
Carmelita se acostumou 
Conseguiu Arrumar um emprego 
E assim sustentar os seus filhos
Mesmo não estando em seu Sertão 
Ela tenta viver sorrindo


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Skype

Homo Zappiens



A partir da década de 80, surge essa denominação Homo Zappiens (gerações digitais). Caracteriza uma geração que pertence a redes e faz uso delas para resolver problemas, diferente da geração anterior, seu rendimento é influenciado pelas TIC.

Podemos citar algumas características dessa geração:

  • Sua rapidez
  • A facilidade de conversar com várias pessoas
  • Aprendem pesquisando, jogando, multitarefas...

Visto essas características, podemos incentivar a escola a desenvolver essas habilidades da seguinte forma:

Permitindo novas maneiras de aprendizagem, envolvendo até mesmo as redes sociais, facilitando o estudo e a forma de se comunicar com grupos envolvidos em trabalhos escolares e pesquisas e mantendo-se a troca de informações entre o professor e o aluno.

 

terça-feira, 19 de julho de 2016

História em quadrinho: O bullying em sala de aula





Roteiro da História em quadrinho: O bullying em sala de aula

Personagens:
1-      Professora Ana
2-      Julia
3-      Pedro
4-      Maria
5-      João

Julia chega na escola com um novo visual.

Pedro: João, olha que cabelo da Julia... Será que ela é lésbica mesmo?

João: kkkk Sempre desconfiei. Que tal Maria, você não estava a procura de um amor?

Maria: Eeeca! Tenho nojo desse tipo de gente!!!

Julia nota algo diferente, ao ver que seus colegas estão se afastando, percebendo que o motivo é o seu visual. E fica muito triste, se isolando. Os alunos continuam rindo, julgando Julia pela aparência e espalhando pra turma toda, fazendo dela motivo de algazarra.
Ao entrar na sala, a professora Ana percebe que tudo está fora do controle.

Professora Ana: Bom dia turma! Gostaria de saber qual o motivo de tantos risos?

Maria: Professora, a senhora não percebeu? Temos um novato na turma!

Os alunos continuam rindo.

Professora Ana: Não vejo ninguém diferente aqui. Aonde ele está?

Pedro: Ali professora kkk A gente só está brincando, mas olha como o Júlio, quer dizer Julia está diferente.

Nesse momento Julia se levanta e sai da sala chorando.

Professora: Gente, isso não é coisa que se faça! Cada um tem seu jeito de ser, de se vestir, de andar. Corte de cabelo e vestes não muda o gênero de ninguém. E todos devem ser tratados de forma igual, seja qual for suas escolhas.  

João: Tá bom professora, mas que ela está parecendo um homem está.

Professora Ana: Esta conversa acaba por aqui! Pensem como a Julia deve está agora.

Pedro: Verdade professora!

Maria: Nós pedimos desculpas!

Professora Ana: Tudo bem. Mas vocês devem pedir desculpas a Julia e não a mim. O mais breve possível!


Julia retorna a sala, e seus colegas a cumprimentam, pedindo desculpas e passam a não julgá-la mais.